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4 Mitos que você precisa saber sobre aprender um idioma!
Postado por: linknacional
Data: 17 de junho de 2021

“Existem muitos mitos e falsas crenças sobre a aquisição de um novo idioma e cursos oferecidos. É natural se sentir perdido e se equivocar com relação a algumas coisas, principalmente, porque somos bombardeados pelas mídias com informações que, embora você não perceba, mais atrapalham do que ajudam. Por isso, vamos ajudá-los a refletir sobre quatro questões muito comuns acerca do assunto e derrubar alguns mitos.”

1.

“Aprenda com método surpreendente em tempo recorde”

Se você costuma ser atraído por essas propostas, cuidado! Estudar uma língua estrangeira significa disponibilidade, esforço, superação de limites e tempo. Não existe mágica! Se aprender uma língua estrangeira fosse um processo mágico e sem esforço, a grande maioria da população já seria fluente, pelo menos, no inglês. No entanto, de acordo com pesquisas, 5% da população do país falam inglês e somente 1% falam fluentemente.

2.

“Fuja das escolas! Elas seguram os alunos durante anos para lucrar mais”

Para que a aprendizagem do idioma realmente aconteça, o tempo médio de estudo estabelecido por pesquisas sérias em educação é de 1.200 horas. É claro que outros fatores devem ser considerados ao longo do processo, já que as pessoas não aprendem todas da mesma forma e no mesmo ritmo. De qualquer modo, esta é a média de horas. Baseado nesta média, o aluno define em quanto tempo deseja aprender. Por exemplo, estudando 3 horas semanais o aluno completa 1.200 horas em 8 anos enquanto que estudando 2 horas por dia esse tempo é reduzido para 2 anos, aproximadamente. Portanto, o tempo de curso vai depender da disponibilidade de tempo que o aluno possui para estudar o idioma e os recursos dos quais dispõe para investir num curso intensivo com muitas horas semanais. Concluindo, quem define o tempo de curso não é a escola, e sim o aluno e suas condições.

3.

“Bom mesmo é o curso que só trabalha conversação”

Como a história do ensino de idiomas possui longos períodos de métodos focados em gramática que se revelaram ineficientes para a comunicação, as abordagens puramente comunicativas surgiram como um contraponto a esse problema e se tornaram muito populares. No entanto, precisamos pensar nas demandas da sociedade atual. Ser fluente em um idioma, hoje, não se restringe à fala e aprender a falar não significa que seremos também capazes de dominar as demais habilidades. A comunicação é plural e passa pelas habilidades orais e escritas as quais devem ser desenvolvidas ao longo do curso com estratégias específicas e pontuais para cada uma delas. Portanto, o bom curso é aquele que capacita o aluno para a comunicação oral e escrita, facilitando seu engajamento nas suas áreas de interesse e nas que se fizerem necessárias.

4.

“Não preciso estudar porque já sou fluente”

Existem muitas pessoas que sofrem da “síndrome da falsa fluência”, ou seja, a pessoa possui desenvoltura para a fala, geralmente por ter morado em um país de língua inglesa, mas está limitada a uma comunicação simples com vocabulário restrito e não consegue transitar entre assuntos variados.

Quer saber se você faz parte desse time ou, simplesmente, checar o seu nível? Aqui está uma maneira rápida e eficiente para checar sua fluência. A CEFR (sigla em inglês para Estrutura de Referência Europeia Comum) é a maneira mais usada para medir a fluência em inglês. Na descrição abaixo, você pode ver o que se espera do falante em cada nível bem como a quantidade de horas que permite atingir cada estágio.

A1 – Iniciante (entre 80 e 100 horas)

O aluno usa expressões cotidianas e frases para necessidades básicas, consegue se apresentar e apresentar os outros e interage em conversas bastante simples.

A2 – Básico (entre 180 e 200 horas)

O aluno compreende e fala sobre assuntos que lhe são familiares. A comunicação envolve informações específicas e pouco detalhadas.

B1 – Intermediário (entre 350 e 400 horas)

O aluno é capaz de um melhor entendimento dos aspectos principais do seu dia a dia, descreve sobre temas do passado e futuro, produz textos e emite opiniões de maneira simples.

B2 – Usuário Independente (entre 500 e 600 horas)

O aluno compreende as ideias principais de textos mais complexos com temas concretos e abstratos, produz textos de maneira clara e detalhada e interage mais naturalmente em conversas com nativos.

C1 – Proficiência eficaz (entre 700 e 800 horas)

O aluno entende textos mais complexos e suas entrelinhas, mantem conversas com fluência e de maneira espontânea, utiliza com eficiência linguagens nos campos social, acadêmico e profissional, produz textos bem estruturados com riqueza de detalhes e sobre temas mais complexos.

C2 – Domínio Pleno (entre 1000 e 1200 horas)

O aluno compreende com facilidade tudo o que é ouvido ou lido, resume informações de diferentes fontes reformulando argumentos e adicionando informações de forma coerente, se expressa de maneira bastante fluente, espontânea e precisa sobre os mais diversos assuntos.
“Com essas dicas em mãos, você já consegue traçar algumas estratégias para começar a estudar inglês com resultados reais, buscar se aprimorar, caso já tenha conhecimento da língua, ou, simplesmente, orientar alguém que esteja na busca por um curso de qualidade.”

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